Escola Infantil x Copa do Mundo

Confesso que acompanho a Copa do Mundo de um ponto privilegiado -- de férias, em casa. Mas, ouvi nesta semana 2 histórias sobre o mesmo assunto: pais que deixam seus filhos em uma escola infantil em tempo integral, mas...nos jogos do Brasil, terão que se virar para deixar seus filhos em algum outro lugar. (Felizmente, a escola onde minha filha estuda é conduzida por seres de bom senso, e não tenho este problema).

Em síntese, as pseudo-escolas dos casos acima funcionam a partir das 14h (se o jogo estiver marcado para a manhã), ou até as 14h (se o jogo estiver marcado para a tarde).
Mas...se os pais contratam um serviço integral, é por quê precisam!
E qual foi a explicação que deram para uma mãe aflita (que foi impactada pela agenda de fãs xiitas que sequer conhecem as regras do futebol?). Isto: "Os funcionários da escola também tem direito de assisitir aos jogos". Que beleza... e o dever de cumprir o contrato assinado no início do ano? E o dever de cumprir cada minuto do serviço proposto? Afinal, as mensalidades nunca falham. Já o serviço...
Bastaria a instalação de uma TV, e juntar as crianças para assistirem juntas -- entre outras opções. E se para uma coisa tão simples o descaso já é imenso...é melhor nem pensar nas falhas de cunho pedagógico.

O "estabelecimento" em questão? Escola São Gregório, na Zona Sul Paulista, bem próxima da estação Giovanni Gronchi do metrô (Linha 5). Sequer tem um site na web. Mas fica a referência negativa de um lugar onde o entretenimento do corpo docente é mais relevante que o desenvolvimento dos alunos, ou mais relevante que a necessidade dos pais que os matriculam.